quinta-feira, 26 de junho de 2014

Wilmots ignora jogo bonito, exalta Bélgica eficiente e "corneta" Brasil


O técnico Marc Wilmots adotou o estilo “durão” mais uma vez após a vitória da Bélgica por 1 a 0 sobre a Coreia do Sul, na tarde desta quinta-feira, na Arena Corinthians. Incomodado com a pergunta de um jornalista sobre o estilo de jogo de sua equipe, menos técnico do que o esperado, o comandante deixou claro: não importa como foram as três partidas da primeira fase, mas sim que os belgas mantiveram 100% de aproveitamento e chegaram às oitavas de final com o melhor desempenho da história na etapa inicial da Copa do Mundo.
– O que quer dizer jogar bonito? Eu assisti a Brasil e Croácia, e não achei que a seleção brasileira tenha sido excepcional. Todos os jogos são baseados em tática, aptidão física... As coisas mudam. O que importa para mim é vencer, independentemente do estilo de jogo. Estamos aqui para jogar contra as melhores seleções do mundo, e paga-se caro pelos erros. Temos 23 excelentes jogadores e podemos surpreender outras equipes. Cumprimos nossa missão com nove pontos, e isso nunca aconteceu antes. Estamos prontos para chegar às quartas de final – argumentou Wilmots.
Com classificação assegurada desde a última rodada, a Bélgica poupou sete titulares nesta tarde, e superou a desvantagem numérica para bater a Coreia do Sul e chegar à fase eliminatória da Copa com três vitórias em três jogos. Steven Defour foi expulso no fim do primeiro tempo, e a equipe europeia se aproveitou dos contra-ataques para vencer com um gol do capitão Jan Vertonghen, após finalização de Origi.
Após triunfos sobre Argélia, Rússia e Coreia do Sul, a Bélgica volta a campo na próxima terça-feira, às 17h (horário de Brasília), em Salvador, contra os Estados Unidos. A última vez que os belgas disputaram a Copa do Mundo foi em 2002, quando foram eliminados justamente nas oitavas de final, para a seleção brasileira.  

Via: Mundo da Bola

Copa não terá confronto europeu nas oitavas pela primeira vez na história


Potências do futebol mundial, Espanha, Itália e Inglaterra já deram adeus à Copa do Mundo de 2014. Além delas, algumas equipes emergentes como Portugal, Rússia e Croácia também não foram capazes de avançar. Com tantas eliminações precoces dos europeus, as oitavas de final do Mundial não terão nenhum confronto entre países do Velho Continente pela primeira vez na história.

Dos 16 times que restaram na competição, apenas seis são europeus. A França e a Alemanha terão adversários africanos: Nigéria e Argélia, respectivamente. A Holanda terá o norte-americano México pela frente. A Bélgica também enfrentará um rival da América do Norte, os Estados Unidos.  A Grécia, uma das surpresas na fase final, vai encarar a não menos surpreendente Costa Rica, da América Central. Por fim, a Suíça medirá forças com a Argentina de Messi, no desafio teoricamente mais complicado para as nações europeias.

A Copa com mais confrontos entre europeus nas oitavas de final aconteceu no longínquo ano de 1938, quando a competição ainda não tinha essa variedade de continentes envolvidos com muitos representantes. A edição citada, por exemplo, não teve a inserção de países da América do Norte, África e Oceania.

Vale lembrar que por conta de regulamentos diferentes, as Copas de 1930, 1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978 e 1982 não tiveram oitavas de final.

Veja abaixo todos os confrontos entre europeus na história das oitavas de final de Copa do Mundo:

1934 (4 confrontos europeus)
Alemanha 5 x 2 Bélgica
Holanda 2 x 3 Suíça
Tchecoslováquia 2 x 1 Romênia
Áustria 3 x 2 França

1938 (5 confrontos europeus)
Alemanha 2 x 4 Suíça (jogo desempate)
Suécia W x O Áustria
França 3 x 1 Bélgica
Itália 2 x 1 Noruega
Tchecoslováquia 3 x 0 Holanda

1986 (3 confrontos europeus)
Dinamarca 1 x 5 Espanha
Itália 0 x 2 França
União Soviética 3 x 4 Bélgica

1990 (4 confrontos europeus)
Inglaterra 1 x 0 Bélgica
Espanha 1 x 2 Iugoslávia
Irlanda 0 (5) x (4) 0 Romênia
Alemanha 2 x 1 Holanda

1994 (3 confrontos europeus)
Holanda 2 x 0 Irlanda
Espanha 3 x 0 Suíça
Alemanha 3 x 2 Bélgica

1998 (3 confrontos europeus)
Romênia 0 x 1 Croácia
Holanda 2 x 1 Iugoslávia
Itália 1 x 0 Noruega

2002 (2 confrontos europeus)
Espanha 1 (3) x (2) 1 Irlanda
Dinamarca 0 x 3 Inglaterra

2006 (4 confrontos europeus)
Alemanha 2 x 0 Suécia
Suíça 0 (0) x (3) 0 Ucrânia
Portugal 1 x 0 Holanda
Espanha 1 x 3 França

2010 (3 confrontos europeus)
Holanda 2 x 1 Eslováquia
Alemanha 4 x 1 Inglaterra
Espanha 1 x 0 Portugal

A Copa do Mundo de 2010 também evidenciou um pouco do declínio do futebol europeu, que tem normalmente muito mais vagas no Mundial do que os demais continentes. Nas oitavas de final da África do Sul, apenas seis seleções europeias – mesmo número deste ano – avançaram à primeira fase de mata-matas. Curiosamente, essas seis equipes formaram três confrontos europeus. A final da última Copa também foi entre times do Velho Continente. Espanha e Holanda decidiram a competição e os hispânicos foram campeões.

Veja o número de representantes por continente nas oitavas de final das Copas:

1934
Europa – 12
América do Sul – 2
África – 1
América do Norte - 1

1938
Europa – 13
América Central – 1
América do Sul – 1
Ásia - 1

1986
Europa – 10
América do Sul – 4
África – 1
América do Norte – 1

1990
Europa – 10
América do Sul – 4
África – 1
América Central – 1

1994
Europa – 10
América do Norte – 2
América do Sul – 2
África - 1
Ásia - 1

1998
Europa – 10
América do Sul – 4
África – 1
América do Norte – 1

2002
Europa – 9
América do Norte – 2
América do Sul – 2
Ásia - 2
África – 1

2006
Europa – 10
América do Sul – 3
África - 1
América do Norte - 1
Oceania – 1

2010
Europa – 6
América do Sul – 5
Ásia – 2
América do Norte – 2
Africa - 1

2014
Europa – 6
América do Sul – 5
África – 2
América do Norte – 2
América Central - 1


Via: Mundo da Bola

Um, dois, três, viva a Argélia: torcida africana dá show, mas usa sinalizador


A Arena da Baixada transformou-se no Estádio 5 de julho de 1962, localizado em Argel, capital da Argélia. Nesta quinta-feira, quando os africanos passaram pela primeira vez às oitavas de final de um Mundial, os argelinos deram um verdadeiro show e dominaram a casa do Furacão. A festa foi tanta que até artefatos proibidos os africanos usaram. Ao comemorarem o gol do empate, sinalizadores foram acesos na arquibancada. O objeto é um dos itens vetados pela Fifa.

Mas tudo começou antes mesmo de a bola rolar. Os gritos de "one, two, three, viva L' Algerie" (um, dois, três, viva a Argelia) foram escutados incessantemente desde a parte externa da Baixada, e principalmente depois do apito inicial. Nem mesmo primeiro gol do jogo, marcado por Kokorin, aos cinco minutos da etapa inicial, foi capaz de acalmá-los. Lançavam mão de variadas coreografias, até arriscavam outros cânticos, mas o "one, two, three, Viva L'Argelie" sobressaía.

O gol de Kokorin, porém, mostrou que havia um equilíbrio em relação às torcidas. A argelina, porém, estava mais concentrada. Posicionaram-se às esquerda da tribuna de imprensa e, por terem se agrupado, foram mais barulhentos. A abertura do placar, porém, fez russos sentados em diferentes setores se levantarem.

Os argelinos, porém, perderam a simpatia dos brasileiros na etapa inicial quando não deram continuidade à primeira grande ola feita no estádio. Houve uma segunda tentativa, e a maioria dos africanos seguiu sentada em seus assentos. Os gritos de Rússia, em português, ganharam eco, e as vaias foram constantes.

Via: Mundo da Bola

Copa do Mundo no Brasil se destaca por gols na primeira fase e já vislumbra recorde



Desde que a Copa do Mundo começou a ser disputada com 32 seleções, na edição realizada em solo francês, em 1998, a média de gols do torneio tem sofrido queda. Porém, no segundo campeonato disputado no Brasil, o decréscimo tem boas chances de ser quebrado. Se a razão de redes balançadas por partida apresentada na primeira fase (2,83) for mantida no estágio eliminatório, 2014 será um marco na história do maior campeonato do futebol do planeta.

Além da maior média da época recente, a Copa disputada em domínio dos Bleus possui o recorde de gols em uma edição: 171. Até o momento, o segundo Mundial em domínio verde-amarelo possui 136 gols e um amplo potencial para superar a marca.

Curiosamente, no histórico das Copas disputadas com 24 participantes (portanto, 52 jogos), a queda na razão de gols por jogo foi quebrada em uma edição no continente americano. O Mundial de 1994, disputado nos Estados Unidos, trouxe consigo 141 tentos, consolidando uma média de 2,71. Os torneios sucessores ao de 1982, sediados no México e na Itália, tiveram os respectivos coeficientes de 2,53 e 2,21.

Via: Mundo da Bola

Seleção Brasileira chega a Belo Horizonte e torcedores se aglomeram na porta do hotel



A Seleção Brasileira  chegou a Belo Horizonte às 21h03 e seguiu imediatamente para o Hotel Ouro Minas, onde ficará hospedada. O jogo contra o Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo será no sábado, às 13h, no Mineirão. 

Desde as 19h, muitos torcedores aguardam a Seleção Brasileira na portaria do hotel, localizado na região Noroeste da capital mineira.

A entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari e do zagueiro e capitão Thiago Silva será nesta sexta, às 11h30, no Mineirão. O único treino em Belo Horizonte está programado pela Fifa para o Estádio Independência, e não mais o Sesc Venda Nova, às 13h.

Via: Mundo da Bola

Alexis Sánchez demonstra otimismo para enfrentar Brasil e Neymar: 'Espero vencê-lo'



Um dos principais destaques do Chile na Copa do Mundo, Alexis Sánchez não demonstrou preocupação para o confronto com o Brasil. Às vésperas do jogo pelas oitavas de final, o atacante esbanjou bom-humor na entrevista coletiva na Toca da Raposa II e exibiu a confiança na vitória de La Roja em pleno Mineirão, mas pediu respeito ao adversário. O camisa 7 destacou a união do grupo comandado por Jorge Sampaoli e apostou na superação dentro de campo como trunfo para superar a Seleção Brasileira, a exemplo do ocorrido na marcante vitória contra a Espanha, por 2 a 0, na segunda rodada da fase de grupos.

"Se eu não estivesse convencido de que temos chances, pegaria minhas malas e iria embora. Devemos ter respeito pelo Brasil, que é o favorito, mas confio em todos os meus companheiros e na comissão técnica. Compartilhamos o dia a dia e sabemos do sacrifício do confinamento. Já mostramos como somos amigos. Aqui, todos correm por todos. Temos que ganhar no coração e manter o pensamento de seguir adiante. Ninguém acreditava, mas vencemos a Espanha, atual campeã mundial. Temos que mostrar que podemos enfrentar qualquer time, assim como o Brasil”, comentou Sánchez, em entrevista nesta quinta-feira.


Alexis Sanchez também ressaltou a motivação extra por enfrentar Daniel Alves e, principalmente, Neymar, companheiros de Barcelona. O craque chileno prefere deixar de lado o clima amistoso no reencontro com os amigos e mantém o foco somente no objetivo: a vitória.

“Estou contente por jogar contra Neymar e Dani, meus companheiros. Neymar é uma pessoa muito alegre, nos damos muito bem no Barcelona. Mas ele estará do outro lado do campo, e espero vencê-lo”, afirmou.

O Chile garantiu a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo na segunda colocação do Grupo B, com duas vitórias, sobre Austrália e Espanha, além de uma derrota, diante da Holanda. Para Alexis Sanchez, o principal responsável pela boa campanha chilena é Jorge Sampaoli. O atacante afirmou que o treinador argentino conseguiu implementar uma nova filosofia na equipe e modificar o pensamento dos jogadores.

”A mentalidade precisa ser vencedora, isso contagia a equipe. O treinador é argentino e sempre traça como meta a vitória. E nós vamos conseguir. Nós acreditamos na vitória e podemos dar alegria ao povo chileno. Temos que jogar contra o Brasil como se fosse a última partida de nossas vidas”, destacou.

O Chile enfrenta o Brasil neste sábado, às 13h, no Mineirão. Para avançar às quartas de final, La Roja precisa superar um retrospecto negativo diante dos brasileiros: nenhuma vitória em três jogos disputados em Copas do Mundo. Além da derrota em casa, em 1962, os chilenos foram eliminados pela Seleção Brasileira nas oitavas em duas oportunidades, em 1998 e 2010.

Via: Mundo da Bola

Com reservas, Bélgica vence Coréia do Sul, mantém 100% e enfrenta EUA nas oitavas



 No jogo que fechou a primeira fase da Copa do Mundo, a Bélgica mesmo sem se esforçar muito e com uma equipe mista, garantiu o primeiro lugar da Grupo H e os 100% de aproveitamento ao derrotar a Coreia do Sul por 1 a 0 nesta quinta-feira no Itaquerão. Agora, os belgas, que seguem sem apresentar um grande futebol no Mundial, enfrentam os Estados Unidos, terça-feira, em Salvador, pelas oitavas de final. Já a Coreia foi a última seleção asiática a se despedir da Copa. A última vez que o continente não conseguiu emplacar nenhum representante entre os 16 melhores foi em 2006, na Alemanha.

Ao contrário dos jogos Uruguai x Inglaterra e Holanda x Chile, onde os torcedores estrangeiros marcaram forte presença no Itaquerão, a maioria absoluta das pessoas que foram ao estádio assistir ao duelo entre Bélgica e Coreia do Sul era formada por brasileiros. Bastava uma rápida olhada nas cadeiras para perceber isso. Poucos pontos vermelhos, cor em comum da duas seleções em campo, em meio ao intenso amarelo das camisas da seleção brasileira. E não demorou para que essa maioria nacional escolhesse um lado para torcer. O da Coreia.


Principalmente após notar o maior interesse pelo jogo por parte dos asiáticos. Precisando desesperadamente da vitória, os sul-coreanos procuraram partir para cima da já classificada Bélgica desde os minutos iniciais. Porém, esbarrava nas limitações técnicas e físicas da seleção em relação à equipe europeia, que por sinal, poupou vários títulares pensando nas oitavas de final. Entre eles, o zagueiro Kompany, o meia Hazard e o atacante Lukaku.

A combinação das limitações da Coreia somadas a pouca motivação belga resultou em um primeiro tempo pouco atrativo e com raros lances de perigo. Quando a Bélgica resolveu sair um pouco da sua passividade e impor sua maior qualidade chegava até com certa facilidade à meta coreana. Porém, falhava no último toque. Como em um lance incrível aos 24 minutos, quando. Mertens, na pequena área e sem marcação, chutou por cima. Um dos gols mais perdidos dessa Copa.

Jeff Mitchell - FIFA/FIFA via Getty Images
A rigor, apesar da maior vontade, a Coreia só ameaçou de verdade aos 29 minutos, em chute rasteiro e forte do meia Ki, obrigando Courtois a fazer boa defesa. No escanteio, o goleiro belga voltou a aparecer ao salvar quase em cima da linha cabecada de Son. Porém, o maior alento da Coreia veio com a expulsão justa do meia Mertens por entrada violenta em cima de Ki Sungyoung, aos 44 minutos.

Com um jogador a mais e a essa altura precisando vencer por dois gols de diferença, já que aquela altura a Rússia vencia a Argélia por 1 a 0 na Arena da Baixada, o técnico sul-coreano Myungbo resolveu partir para o tudo ou nada. Tirando um jogador de marcação para pôr um atacante. E como se esperava, a Coreia procurou pressionar. Porém, mais uma vez sobrava vontade e faltava qualidade. Correria, mas sem boas trocas de passes.

Tanto que o primero grande lance da etapa final, mais uma vez, foi belga. Novamente com Mertens, que obrigou o goleio Kim a se esticar para defender uma finalização de fora da área. Diante de um cenário onde a Bélgica olhava o relógio já pensando na segunda fase e a Coreia trannspirando, mas com enorme dificuldade de criar, o jogo voltou a cair. Ao ponto da torcida procurar se apegar a alguma coisa para se divertir. Seja puxando uma ola ou o grito de guerra do Corinthians, os donos da casa (recebiam vaias de volta dos outros torcedores).

Só aos 31 minutos, a Bélgica, enfim, fez valer a sua maior qualidade. E em um lance que mostra bem o que foi a Coreia no jogo. Querendo sair rápido para o ataque, a defesa asiática entrou a bola de graça para os belgas. Na sequência, Origi chutou forte, o goleiro Kim deu rebote e Vertonghen, sozinho, não perdoou a inocência coreana.

Stu Forster/Getty Images
Nos minutos finais, com os asiáticos entregues, a torcida brasileira mudou de lado e passou a apoiar a Bélgica, com direito a gritos de olé a cada troca de passes. Para recompensar, Hazard, principal estrela da seleção e que entrou para atuar nos minutos finais, quase agradece com um golaço, limpando o zagueiro e chutando cruzado.

Já a Coreia seguiu lutando. Lee ainda tentou um gol de letra em cobrança de escanteio. Mas a mala para casa já estava fechada.

Via: Mundo da Bola